sábado, 8 de setembro de 2012

A RAPOSA

        Um lenhador acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebê. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.
        Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, e portanto não era um animal confiável, e quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai comer seu filho!”
        Um dia o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou em casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com sua boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou um machado na cabeça da raposa. Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta.

Moral da História:
        Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. Quantas amizades já foram desfeitas, lares destruidos, quantos mal entendidos, tudo por causa da influência e do julgamento de outras pessoas. Por isso, nunca tome decisões precipitadas, nada melhor do que o diálogo, ainda que você encontre a "raposa" com a boca cheia de sangue...

sábado, 1 de setembro de 2012

Vamos rir um pouco?

Quer rir? Acesse o site: http://www.leninja.com.br/

Alguns vídeos:





Talidomida, um medicamento tristemente famoso

          PARIS — A talidomida, um remédio que era vendido nos anos 1950 e 1960 para amenizar os enjoos nos primeiros meses de gravidez, ganhou fama ao provocar danos irreversíveis no desenvolvimento de milhares de fetos.
          Analistas calculam que entre 10.000 e 20.000 crianças nasceram com malformações, às vezes sem um ou vários membros, depois de suas mães terem tomado a talidomida.
          Apresentado a princípio como um medicamento inócuo, a talidomida era comercializada desde 1956 pela empresa farmacêutica alemã Chemie Grunenthal, em quase 40 países, principalmente na Alemanha e Grã-Bretanha, assim como no Japão e no Canadá.
          Os Estados Unidos não autorizaram a comercialização do fármaco, enquanto a França o autorizou por poucos meses em 1961.
          Após a descoberta dos efeitos nocivos no desenvolvimento humano, com um forte aumento do número de bebês que nasceram "amputados" de braços e pernas, a talidomida foi retirada do mercado em 1961 em Alemanha e Grã-Bretanha, mas continuou sendo comercializada no Canadá até agosto de 1962, no Japão até setembro de 1962 e na Bélgica até dezembro do mesmo ano.
          Em todo o mundo, a talidomida foi comercializada sob várias marcas (Softenon, Talimol, Contergan, entre outras).
          Depois do escândalo, os países reforçaram ou adotaram controles prévios para venda de remédios.
          Atualmente, a talidomida é utilizada, sob rígidos controles, por suas propriedades originais, em particular para o sistema imunológico.
          Vários estudos demonstraram sua eficácia no tratamento da hanseníase, do lúpus eritematoso sistêmico e de uma forma de câncer de médula óssea, o mieloma múltiplo. A comercialização foi autorizada no mercado europeu em 2008.
          A talidomida também é utilizada no tratamento de doenças inflamatórias, como a doença de Crohn (enfermidade intestinal), e para algumas afecções dermatológicas.
          Mas pelo alto risco para o feto, o remédio é vetado para as mulheres grávidas.




Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iQe7YFF8t4Vbo6VSyZy2Jl8PAqUA?docId=CNG.1078eaa4c38802d821a3b28093deb105.631

Suplementação com ácido fólico é mandatória antes e durante a gestação

          A orientação é clara: consumir 400 microgramas de ácido fólico por dia um mês antes de engravidar e durante os três primeiros meses de gestação. Dessa forma, a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) visa reduzir em até 85% o risco de malformação no tubo neural do feto — estrutura embrionária que dará origem ao sistema nervoso central do bebê.
          Para as mulheres que apresentam alto risco de darem à luz a bebês com este problema — como pacientes com epilepsia ou que utilizam anticonvulsivantes — a dosagem de ácido fólico deve ser 10 vezes maior, ou seja, 4 miligramas.
          O ginecologista e obstetra Dr. Eduardo Borges da Fonseca, presidente da Comissão Especializada em Medicina Fetal da Febrasgo, avisa que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece a substância.
          — Pelo SUS, a mulher vai tomar 40 gotas por dia de ácido fólico. Na rede privada, a substância é comercializada em forma de comprimido e o custo diário é de R$ 0,30. As duas versões são eficazes.

Anencefalia e outros problemas
          A formação do sistema nervoso central ocorre entre o 17º e o 30º dia após a concepção e qualquer alteração no processo pode desencadear consequências graves ao bebê, segundo o Dr. Fonseca. 
          — O fechamento inadequado na parte superior do tubo neural provoca a anencefalia, doença que em 100% dos casos leva à morte. Já se a má formação ocorrer na parte inferior do tubo, o resultado é a espinha bífida aberta, que pode provocar paralisia de membros inferiores, incontinência urinária e intestinal e até diferentes graus de retardo mental e dificuldades de aprendizagem escolar.
         No Brasil, a incidência da patologia atinge 10% dos bebês, ou seja, das 3 milhões de crianças nascidas, 3 mil apresentam algum defeito neural. O médico lembra que, embora a lei autorize o aborto de bebês anencéfalos, a regra não se aplica aos casos de espinha bífida. 
         — Neste caso, a criança terá que enfrentar inúmeros desafios ao longo da vida, dentre eles a própria inclusão social. 
          Com a adoção da diretriz, as mulheres brasileiras estarão em linha com as recomendações internacionais, inclusive do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. 

Prevenção
          Não há maneira mais eficaz para evitar a má formação neural do que planejar a gravidez e seguir a recomendação dos 4 microgramas de ácido fólico antes e durante o primeiro trimestre de gestação. No entanto, dados da Fiocruz mostram que a maioria das mulheres (55%) engravida sem planejar.
          — Geralmente, a mulher chega ao consultório sem saber que está grávida. Mesmo assim, se ela ainda não tiver ultrapassado o primeiro trimestre, deve tomar o ácido fólico.
          Para chamar a atenção da classe médica e da população, a Febrasgo vai distribuir 30 mil guias nos consultórios da rede pública e privada, além de 3 milhões de panfletos informativos para a sociedade.

O que é ácido fólico?
          O ácido fólico é uma vitamina do complexo B que atua no processo de multiplicação das células e na formação de proteínas estruturais da hemoglobina. Sua forma natural, o folato, pode ser encontrada em vegetais de folhas verde escuras, como couve, brócolis e espinafre, mas ele é mal absorvido pelo organismo. Por isso, a forma sintética (ácido fólico) é a alternativa mais eficaz e prática para a mulher.  





Fonte: http://noticias.r7.com/saude/suplementacao-com-acido-folico-e-mandatoria-antes-e-durante-a-gestacao-31082012