segunda-feira, 25 de agosto de 2014

WhatsApp: 600 milhões de usuários ativos e crescendo

Se medirmos o sucesso de uma empresa apenas pela sua quantidade de clientes, a compra do WhatsApp pelo Facebook dá cada vez mais indícios de ter sido um excelente negócio. Neste domingo (24), Jan Koum, CEO do serviço, informou via Twitter que o WhatsApp superou a marca de 600 milhões de usuários ativos no mundo todo.

A quantidade é ainda mais impressionante se a compararmos com o número registrado pelo WhatsApp no final de abril: 500 milhões de usuários ativos. Isso significa que o serviço levou quase três meses para conquistar 100 milhões de novas contas, um feito e tanto se considerarmos as investidas agressivas de rivais como WeChat (438 milhões de usuários, a maioria da China) e Viber (100 milhões de usuários).

Parte desse sucesso se deve à Índia. A estimativa é a de que uma em cada dez contas do WhatsApp seja proveniente deste país. E esta quantidade deve aumentar logo: atualmente, o serviço ganha três milhões de usuários indianos por mês.

Independente do país, a principal razão para a adoção massiva do WhatsApp é a influência, algo no estilo “todos os meus amigos usam, então eu também devo usar”. Esta linha de pensamento vale principalmente para o público mais jovem.

A pré-instalação do aplicativo em aparelhos novos, o bom funcionamento mesmo em conexões lentas (ainda que o app em si careça de melhorias) e o apreço crescente por grupos no serviço são fatores que também explicam o sucesso do WhatsApp.

Sucesso que reflete em desafio. Se o Facebook encontrou uma forma de gerar receita significativa com o WhatsApp, está guardando a fórmula para si. A cobrança (quase sempre prorrogável) de US$ 1 por ano parece dar resultado, mas não a ponto de compensar os US$ 19 bilhões desembolsados na aquisição. Como se não bastasse, Jan Koum disse mais de uma vez que não é favorável à exibição de anúncios.

Seja lá como for, os executivos do Facebook não demonstram muita preocupação com isso. Por ora, o foco parece estar em manter cada vez mais usuários imersos no amplo ecossistema da empresa. Se o objetivo é este, os números do Facebook e do WhatsApp estão aí para mostrar que o plano está dando muito certo.

Deixo-lhes uma pergunta: Se o WhatsApp vier a ter propagandas vocês(usuários) continuarão utilizando? Ou os que ainda não são usuários instalarão?


Facebook vai dar menos destaque a posts que são 'isca de cliques'

O Facebook anunciou nesta segunda-feira (25) mudanças no feed de notícias para evitar a disseminação de links do tipo “isca de cliques”.

Esse tipo de post geralmente é apresentado por chamadas apelativas e por textos sem informação suficiente do que o conteúdo se trata. O intuito é fazer os usuários clicarem nele e serem levados para o site de origem.

Como recebem muitos cliques, esses posts são posicionados no alto do feed de notícias dos usuários. Segundo o Facebook, 80% dos membros da rede social preferem chamadas que as “ajudem a escolher se leem o artigo inteiro antes de clicar nele”.

Por isso, a partir de agora, essas publicações não receberão tanto destaque. De acordo com a rede social, a frustração dos usuários em cair em uma dessas armadilhas fica evidente porque as pessoas retornam ao Facebook logos após o clique.

Para identificar quais são as “iscas de cliques”, o site vai levar em consideração quanto tempo é gasto fora da rede social logo após o link ser clicado. Outro ponto que será levado em conta é a quantidade de pessoas clicando no link em comparação àquelas discutindo sobre ele e o compartilhando. “Se muitas pessoas clicam no link, mas relativamente poucas ‘curtem’ o post, ou comentam a história assim que elas voltam ao Facebook, isso sugere que as pessoas não clicaram em algo de valor para elas”

Outra mudança que passa a valer é a respeito da exibição de links em postagens. Serão privilegiadas as publicações que exibam a URL no texto da mensagem em detrimento daquelas que transformam fotos e partes do texto em links.

Mudança muito útil para retirar estas postagens chatas que não interessa para um grande grupo de usuários do Face. Gostaram desta mudança?



Umidade relativa em SP chegou a 14% nesta segunda

Mais uma vez neste ano, o tempo seco trouxe sofrimento ao paulistano. Na média, a umidade relativa do ar foi de 19% na tarde desta segunda-feira, 25, na capital paulista, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). As temperaturas máximas registradas pelo órgão estiveram entre 29ºC e 31ºC.

No Aeroporto de Congonhas, com 31ºC, a umidade chegou a 14%. No Campo de Marte, sob a mesma temperatura, foi registrada umidade relativa do ar de 16%. Em Cumbica, um grau menos quente, foi apurado um índice de umidade em 19%.

O CGE divulgou que a cidade estava em estado de alerta para a baixa umidade relativa do ar desde as 13h40. "Desde o horário, que registrava, em média, 22%, os percentuais de umidade do ar diminuíram ainda mais. Assim como Congonhas, que aferiu 14% às 16h, a estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada no Mirante de Santana, na Zona Norte, registrou 14% às 15h e às 16h", comunicou o órgão, em nota.

O jardineiro Ivanildo da Silva, de 57 anos, afirmou que passou mal com o aumento de temperatura e o ar seco. "Eu já tenho problema de pressão alta, ainda mais com esse calor", contou. "Para quem trabalha na rua é bem mais difícil", disse, depois de sair da UBS Santa Cecília, na região central.

Outra paciente da UBS, a dona de casa Sônia Regina Batista de Oliveira, de 57 anos, disse que é comum passar mal em dias com o tempo seco. "Eu até evito sair de casa", contou.

Previsão

"A terça ainda será de tempo seco e ensolarado", comunicou o CGE. "No final do dia aumenta a quantidade de nuvens por conta da aproximação de uma frente fria de fraca atividade. O sistema irá trazer alívio na qualidade do ar e aumento dos índices de umidade, com percentuais de umidade entre 32% e 85%."

De acordo com meteorologistas do Climatempo, há chance até de chuvisco pela noite - 20% de possibilidade de cair 1 mm de chuva. Na quarta também deve chover pela manhã. São 60% de chances de 2 mm de precipitação. "A quarta vai começar com maior quantidade de nuvens em decorrência da propagação da frente fria, que começa a atuar no sul do Estado", explica o CGE, em nota.