Mais de cem mil pessoas dependem de aviões para receber alimentos
A presidente Dilma Rousseff afirmou, neste sábado (15), após sobrevoar as regiões atingidas pela cheia do rio Madeira, que todas as medidas possíveis para ajudar a população atingida serão tomadas. Em entrevista coletva, a presidenta afirmou que o programa Minha Casa Minha Vida dará prioridade às famílias atingidas pelas chuvas.
Dilma ainda afirmou que é um absurdo atribuir às barragens de hidroelétricas a responsabilidade pela cheia do rio Madeira e disse que o Brasil tem vivido fenômenos naturais muito sérios, com seca em algumas regiões e inundações em outras. Ela ainda lembrou que já foram liberados R$ 7 milhões para as famílias desabrigadas em Porto Velho.
Aproximadamente 2.400 famílias já tiveram que sair de suas casas em Porto Velho por conta da cheia do Rio Madeira. A água encobriu trechos da rodovia que liga Rondônia ao Acre. Apenas caminhões passam. No oeste do estado, a situação também é grave. Chegar a Nova Mamoré e Guajará Mirim, municípios que fazem fronteira com a Bolívia, só mesmo de avião ou helicóptero. É que as duas cidades estão isoladas por terra há mais de um mês, por causa da enchente.
Os mantimentos estão sendo levados de avião e mais de 100 mil habitantes do estado dependem desse apoio aéreo para receber alimentos.Para evitar que as cidades fiquem isoladas por muito tempo, o estado tentou abrir 11 quilômetros de estrada na mata, mas a Justiça Federal proibiu a obra, porque há reservas indígenas na região.
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