Todos sabemos que estamos acabando com
nossos recursos naturais, bem como carvão, petróleo e água potável, mas
você vai se surpreender com algumas coisas do dia-a-dia que também podem
acabar.
Mesmo que os ‘recursos’ listados não sejam cruciais para a nossa sobrevivência, você não gostaria nada de ver eles terminando.
Então aproveite enquanto ainda pode!
1. Chocolate
O delicioso chocolate, sobremesa
favorita de muitas pessoas e às vezes até utilizado como ‘remédio’ para
problemas de TPM, pode não fazer mais parte do nosso dia-a-dia. Isto
porque a sua produção é muito cara, e colher cacau é extremamente
trabalhoso. Cada colheita leva 5 anos para estar pronta e deve ser feita
manualmente em um calor escaldante.
A maioria do cacau é proveniente da
África, onde os agricultores recebem um salário baixíssimo por dia e o
trabalho infantil ainda não é proibido.
Como as leis do comércio justo começam a
permear a indústria e o preço do trabalho aumenta, os agricultores
terão uma grande perda em seus lucros, o que fará com que a produção em
massa do chocolate seja muito cara. O chocolate talvez não deixe de
existir, porém o preço que você pagará por ele será muito alto.
2. Bacon
De acordo com a Associação Nacional do
Porco na Grã-Bretanha, há uma escassez mundial “inevitável” de bacon. Os
fatores responsáveis vão desde a redução de produção por parte dos
suinocultores para tentar minimizar gastos até epidemias de vírus nos
porcos.
Embora isso não signifique que os estoques de bacon no mundo vão desaparecer, os preços certamente aumentarão.
3. Hélio
Talvez você não saiba, mas o gás hélio tem propósitos muito mais importantes do que encher balões.
É um produto super importante para a
produção de imãs de ressonância magnética, fibra óptica e telas de LCD.
Sem ele muitas peças da tecnologia moderna não funcionariam.
Mas se ele é tão precioso, porque está a venda em todas as lojas de festa?
Em 1925, o governo dos EUA estabeleceu
uma reserva nacional de hélio, que ainda existe no Texas. Metade do
estoque mundial de hélio – um bilhão de metros cúbicos – é armazenado
lá. Em 1996, o Congresso dos EUA aprovou um ato que exige que esta
reserva seja vendida até 2015.
Então existe pressa para vender o gás,
eis o motivo pelo qual os balões de hélio podem ser comprados aos montes
por um preço bem acessível.
Porém, quando ele finalmente acabar,
nossa única opção será recuperar o hélio do ar, o que custará 10.000
vezes mais o que custa hoje.
Pense nisso na próxima vez que usar o gás hélio apenas para dar risadas.
4. Sardinhas
Este talvez não lhe incomode tanto, mas
para os amantes de peixe enlatado, é uma notícia terrível. As sardinhas
dependem da temperatura da água para sobreviver – exigem temperaturas
altas para a sua reprodução. Mas a pesca excessiva e o resfriamento das
temperaturas do mar levou a uma escassez do peixe.
Uma frota de navios canadenses
destinados à pesca de sardinhas voltou com redes vazias recentemente, o
que significa 32 milhões de dólares jogados pelo ralo.
Caso a temperatura da água do mar não
volte ao ideal para as sardinhas, talvez elas não estejam disponíveis
nos supermercados por muito mais tempo.
5. Tequila
Produzir tequila exige um processo caro e
exaustivo. Leva-se cerca de 12 anos para uma agave azul produzir a
frutose necessária para a fabricação da bebida.
Em 2007, 20% do rendimento da agave azul
no México foi prejudicado por doenças, e muitos agricultores desistiram
do plantio, porque era muito caro.
Mas não se desespere, os principais
produtores já estão formando estoques para quando a escassez chegar.
Embora isso signifique que quando ela chegar, os preços subirão
drasticamente.
E mesmo que os agricultores comecem a replantar os seus campos, levará 12 anos para que as plantações cresçam.
6. Vinho

Cerca de 2,8 bilhões de garrafas de
vinho são vendidas mundialmente por ano. Porém, este número não parece
saciar a nossa sede pela bebida. No ano passado, o consumo de vinho
aumentou em 1%, enquanto a produção caiu cerca de 5% mundialmente (e
drásticos 10% na Europa), a mais baixa produção desde 1960. A maior
parte da indústria está sendo impulsionada por fornecedores “boutique”,
que não têm os recursos para dar conta da enorme demanda.
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