É um avanço na luta contra os mosquitos
portadores de doenças. Pesquisadores descobriram uma substância química
que desativa a parte do cérebro do inseto que detecta humanos.
Repelentes de insetos futuros baseados nos compostos podem dar às
pessoas uma “capa de invisibilidade” contra as pragas aladas.
Existem três principais formas usados
pelos mosquitos para encontrar nos encontrar. A mais forte é a atração
pelo dióxido de carbono (CO2), que os insetos podem detectar a uma
distância de até 30 metros.
Mais de perto, os mosquitos podem sentir
odores diferentes que são emitidos a partir da pele. Finalmente, os
mosquitos podem detectar o calor do corpo. Algumas pesquisas também
sugerem que os mosquitos são atraídos por certos tipos de sangue, que
podem ser mediados por diferentes moléculas de odor, mas as evidências
para esta ideia não são robustas.
Estudando a capacidade dos mosquitos em detectar o CO2 em
grandes distâncias, os pesquisadores descobriram uma classe de
neurônios sensórios olfativos (cpA), que está localizada entre as
antenas e a boca dos insetos.
Pesquisas anteriores já haviam
descoberto como superestimular os neurônios cpA, fazendo com que os
insetos perdessem a capacidade de detectar o dióxido de carbono. Agora,
os pesquisadores descobriram que os mesmos neurônios também são
responsáveis pela detecção dos odores da pele.
O que os cientistas fizeram foi
identificar compostos químicos que inibem os neurônios cpA. Modelos
computadorizados analisaram 500.000 compostos. Desses, os cientistas
selecionaram alguns considerando seu cheiro, custo e segurança. A maior
parte desses compostos foi testada e obteve o resultado esperado –
impedir a detecção de odores e CO2, bem como atrair os insetos para as armadilhas.
Parece que muito em breve estaremos finalmente livre das pragas aladas.
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